RetroFit, a arte de colocar o antigo em forma - Parte 2



Fator de Valorização do Imóvel:

No que tange a questão da valorização do imóvel a mesma é imediata, uma vez que o interessado a adquirir um imóvel, ao se defrontar com um bem com a aparência restaurada e os sistemas que compõem a edificação adequadas as necessidades e técnicas atuais, sente-se mais seguro quanto a qualidade e capacidade de uso do imóvel.

Quando fazer? 

O SECOVI-SP indica duas situações básicas em que o Retrofit é aplicável:

  1. Quando a recuperação reduz custo em comparação a uma construção nova;
  2. Quando, no caso de uma edificação histórica, essa intervenção cria condições para novas funções e facilita o seu uso.

Em qualquer uma dessas situações, o Retrofit tem o sentido da renovação, diz o SECOVI, onde o Retrofit exige que se encontrem soluções integrais para as fachadas, instalações, elevadores, proteção contra incêndio e outros itens.

O Retrofit deve buscar a eficiência, pois é mais difícil do que iniciar uma obra, por conta das limitações físicas da antiga estrutura.

A redução do prazo e a adequação geográfica do imóvel servem de estímulo à adoção dessa prática

Tipos de Medidas que levam em conta o conceito de Retrofit:

Atualização da edificação com sistemas de segurança, informática e telefonia: Muitas empresas e condomínios têm optado em fazer o retrofit da parte elétrica e eletrônica de seus andares utilizando um piso elevado, em vez de colocar os cabeamentos pelo forro. Segundo as fontes consultadas, o resultado é melhor esteticamente, pois os fios ficam menos à mostra, e também facilita os trabalhos de manutenção e instalação dos equipamentos.

Instalação de ar-condicionado central e sistemas de iluminação: Também pensando na parte estética da reforma, algumas empresas têm instalado um forro de gesso para esconder as instalações de ar condicionado, juntamente com os fios da iluminação. volta

Reforma da portaria, hall e elevadores: Também com finalidade estética, tem o objetivo de valorizar o patrimônio. Uma simples troca na decoração do hall, no entanto, não constitui o Retrofit. Retrofit não é maquiar os defeitos, mas melhorar e aprimorar as instalações de uma edificação.

Programação dos andares: Pode ser tanto visual (estética) quanto uma redistribuição da área construída. Nesse último caso, em que se divide um andar, por exemplo, em várias salas ou apartentos, constitui-se um Retrofit com alteração de planta ou projeto. É necessára a aprovação da nova planta na prefeitura.

Modernização da fachada: Pode ser feita uma alteração radical, como a colocação de estruturas metálicas ou a troca de vidros e janelas. Alterações mais simples, como a mudança da pintura ou a troca de tintas por pastilhas (e vice-versa) também podem ser consideradas Retrofit. O objetivo dessas intervenções é estético e pode gerar a valorização do imóvel. Para alterar a fachada é preciso aprovação da prefeitura local.

Exemplos de alguns tipos de Retrofit:

- Instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndios;

- Catracas com sistemas digitais de identificação (informatização de dados cadastrais dos usuários para melhor controle de entrada e saída de pessoas).

- Caixilhos de madeira são tratados ou substituídos por alumínio ou PVC, por permitirem vedação perfeita, diminuírem o barulho externo e exigirem pouca manutenção;

- Substituição de fusíveis por disjuntores



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